lugar-comum.

caleidoscopicamente existindo.

(é proibido proibir.)

quinta-feira, abril 26

hoje, acordamos em um brasil diferente.
80% da mata atlântica pode ser comida. 70% do cerrado não importa a ninguém. e a amazônia,  20% de sua área tem a liberdade de não mais existir.

isso pra mim é tão carniceiro quanto um genocídio.
estou de luto.
será que ninguém mais se compadece?
meu deus, onde foram parar os valores que nos ensinaram? e porque ainda precisamos desses políticos que só pensam nos próprios lucros, são doentes, estão todos doentes de ganância.


VETA DILMA!!!!!!
livia bluebird, 2:05 PM | 0 comments

quarta-feira, abril 25


para o poeta, a poesia não se cala ao ponto final.
e quando cheira a flor e o aroma de natureza lhe completa uma lacuna na alma, é de poesia que o poeta vive.
ao por uma vírgula, pausa lenta da respiração,
é o momento certeiro da imensa amplidão do ser poema sua vida inteira.
sem rima, com rima, se pinga seus is e suas chuvas, sinto molhadas as poesias do poeta que escorregam ante interpretações racionais.
que faz os lados de uma moeda bailarem em plena harmonia da precisão.
e é precisa também a confusão das palavras, que é, antes, um desbailar dos sentimentos.
é desordem e nasce desse caos a linda flor,
aquela mesma que lhe preenche a lacuna do que for.
mas se há um buraco na alma é esse o túnel que o poeta percorre ao profundo,
ele se joga.
e se de poesia e poesia é que se preenche uma falta na alma, é de uma alma inteira que há a liberdade de ser poema.
só o poeta concebe o buraco e consegue chegar ao abismo da poesia e lhe perceber completo de profundezas.
talvez ele possa voar, talvez esteja a sonhar, talvez invente mais uma rima e essa seja , quiçá, a sua sina. mas toda poesia é uma alçar vôo no abismo de si.
e todo poeta reconhece num espaço vazio uma totalidade de possibilidades.
isso se chama vida, a contínua lida de quem não esmorece ante o passo final.
o ponto é corrente e a poesia, a eterna dama conjugando nosso plural.
livia bluebird, 6:06 PM | 0 comments