vou viajar de mim. não é de trem, de carro e nem de jumentinho. é de ser, de mim. até um breve já. não quando, por ventura, voltar, mas ao abrir das janelinhas. e o vento que me entra e mais tudo o que nele, também faz parte. e digo que a ventura de voltar inexiste, das vezes que não consigo sair de mim. pois, aqui estou. onde mesmo?
olha!, um caracol..
as estrelas têm brilho próprio.. quem vai me dizer que não? a ciência me diz várias coisas, mas ela, dizendo sim, precisa também dizer outros nãos. e qual é o plural de não? é horrível. eu quero sim. no plural, sim, sim e sim.
ora, os homens..
ora a ciência.
pois eu digo,
eu agora sendo uma folha vaivem no vento.
eu digo que o sol me disse e ele me fala em sins: sim, as estrelas têm brilho próprio.
eu sentia!
é que no quintal a vida fica tão passarinho, que eu só posso mesmo é acreditar no sol.