lugar-comum.

caleidoscopicamente existindo.

(é proibido proibir.)

quarta-feira, setembro 20

o dia em que o mundo suicidou-se (e que ainda não se arrependeu).

azul era a multidão na rua, todos congelados, a fria melancolia azul. o solitário som de uma gaita, era um blue. ai choraram lágrimas lá de cima e fez-se o cinza, um céu de estanho, pessoas de estanho, notas metálias e não era mais um blue, era preto e branco. um preto no banco que dormia acordou e sentou para ver o mundo assim como estava. abriu bem os olhos para ver de perto, para ver de novo. e quando um verde novo? ninguém sabia. tudo era estanho, tudo tão estranho. o preto levantou-se e caminhou em direção ao breu. então chegou e eu não sei mais, porque o preto no preto deixou de ser - escolha própria. disse ele que o mundo assim como estava não era mundo de ser vivido, que o mundo veio ao mundo pra ser colorido. todos, então, ficaram sem mundo e nem sequer foi feriado. antes fosse o de antes, mas tudo foi caos. nas pressas, todos tiveram que inventar o seu próprio mundo e eu nem preciso dizer quão esgoístas as pessoas se tornaram. e ficaram desnorteadas, trocaram sorrisos por máquinas, abraços por dinheiro, vontades por tempo, tudo ficou exposto à confusão. e foi assim que se sucedeu o fim do mundo, noticiava um jornal velho que encontrei jogado num banco da praça.
livia bluebird, 12:58 AM | 4 comments

sábado, setembro 9

enquanto isso pela infinita vez..
chorar de paz te acontece? pois foi.
livia bluebird, 2:29 AM | 5 comments