lugar-comum.

caleidoscopicamente existindo.

(é proibido proibir.)

sexta-feira, setembro 14

é um voar de borboletas e pássaros e peixes a bailar dentro e fora de mim quando o silêncio agudo preenche. não tem palavra, não tem diálogo, não tem. tem outra coisa que abrange todas as coisas. qual é mesmo seu nome.. inexprimível é o seu nome. algo que no mundo real das coisas concretas e objetivas, no mundo dos olhos que desejam e não dos olhos que recebem, nesse mundo, nesse exato mundo que não é o meu, o inexprimível é invisível e insignificante, porque não assume forma e por isso não assume um valor. exato! esse mundo que bebe valor e come valor e sonha valor.. mas eles não sonham! eles esqueceram tudo em nome do valor. quanto vale, quanto quanto quanto.. e se pensares por demais afundo, enlouquecerás, capaz. capaz absurdamente de enlouqueceres, porque é da natureza do pensamento, a loucura. é da natureza da mente, o caos. bem como o inexprimível é da natureza do coração. no meu mundo, que também é um mundo real, estou entre a loucura da incompatibilidade e o abraço com o  inexprimível. o fato de separar assim os mundos, não me coloca em terreno diferente, em plano superior ou inferior, o que ocorre é que no mundo tal como ele é, quem saberá dele além da própria visão do mundo? dentro de um sonho, tudo é sonho, menos o sonhador, como diz rajneesh. antes de tudo, existe uma essência a qual estamos ligados. antes do valor, antes das religiões, antes do mundo tal como ele é. não antes que a natureza, a essência nos abrange como igual. o inexprimível a tudo vem abraçar. se assim conceberes. amém.


livia bluebird, 5:13 PM | 0 comments

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