vamos tomar todas as conversas, colocar as cervejas em dia. acenda um café, beba um cigarro. vamos dançar as músicas, cantar as danças, olhar os toques, tocar o silêncio. aliás, matemos o silêncio, sorria para mim qualquer história, escutarei tateando. este disco me entristece. a ordem dessas notas musicais me faz chorar e eu choro verdades. eu choro verdades nalgum lugar e engulo mentiras por aqui. te escrevi segredos, guardei nossas besteiras. leia para mim algum álbum de fotografia, me abrace a saudade, me beije a nostalgia. quando for a hora, cante as nossas lembranças, lembre as músicas, me mande um dicionário, cuide de nossos animais e não esqueça de fazer sentido para os outros. mas quando eu voltar, saiba, quando eu voltar, animalizaremos nossas lembranças (e vontades), cuidaremos de cantar, mandaremos o dicionário e os outros ao inferno e voltaremos para a nossa falta de sentido. será assim que aconteceu. foi aí então que sorrimos beijos. e eu só queria ficar em paz, mas ficamos mesmo foi na cama. até ontem.
livia bluebird, 6:17 AM
|
ah, o germano me mostrou teu blog, e, bem, meu nome é chico. tu escreve realmente bem, e eu me identifiquei, ó, com esse texto.
e com a imgem ali. :D
obrigado, vou continuar lendo aqui. (: