aviso logo de antemão: tô postando com sono, acho que só vai sair merda.
a gente chora, a gente ri, a gente acorda atordoado e com a vista embassada, a gente perde amigo, parente, e se perder naquele momento é a melhor idéia que surge na mente. a gente se sente bem, se sente bobo, fica bêbado, fica louco. a gente senta no degrau e assiste a vida passar, depois pula dentro dela pra depois querer se afastar. a gente se esconde na primeira sombra, a gente chora baixinho, mas queria mesmo era se divertir como aquele menino alí. a gente faz promessas e não cumpre, a gente quer saber e não quer que pergunte. a gente quer isso, mas não sabe se tem certeza. a gente quer ser bonito, mas acha fútil o culto à beleza. a gente vai dormindo e acordando e tentando ficar legal. a gente anda, corre e perde a hora, a gente fica com raiva e vai embora. a gente tudo isso e nem percebe que isso é apenas o que tem, o que a gente tem. a própria vida é tudo que a gente tem e a gente não sabe disso também. mas a gente quer e se não tem a gente chora e enquanto isso o tudo isso acontece, enquanto isso o faustão vai continuar falando merda todo domingo, a quica vai continuar caçando calango, o bigode do belchior vai ser sempre preto mesmo depois que tiver ido, a clarah averbuck vai sempre falar do seu umbigo, o arturo bandini vai ser um eterno apaixonado pela camilla lopez, o passado vai ser sempre uma roupa que não nos serve mais, a marília vai ser uma eterna alma de poeta lilás, eu vou sempre ter saudade da aninha, a mamãe vai sempre jogar paciência, a clarice vai continuar sendo palmeirense e meu irmão também, você vai sempre envelhecer enquanto dorme e na rua sempre vai ter um cachorro. mas e daí?, ano passado eu morri mas esse ano eu não morro. e butterfly, qual é mesmo o seu nome? e quem souber das citações que venha aqui dividir comigo uma boa música.
livia bluebird, 12:59 AM
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