lugar-comum.

caleidoscopicamente existindo.

(é proibido proibir.)

domingo, novembro 20

não sei porque se esquivam tanto do clichê. mal sabem que na miserável busca pela autenticidade estão sendo tão iguais. somos os mesmos, temos os mesmos vícios, mesmas fraquezas e virtudes. somos apenas oscilações de sentimentos. alguns com mais frequência, outros já mais resistentes, mas todos tão iguais.
livia bluebird, 1:47 PM | 5 comments

5 Comments:

"Cada ser humano é único, com suas próprias qualidades, instintos, formas de prazer, busca da aventura. Mas a sociedade termina impondo uma maneira coletiva de agir - e as pessoas não param para se perguntar por que precisam se comportar assim."

"É grave forçar-se a ser igual: provoca neuroses, psicoses, paranóias. É grave querer ser igual, porque isso é forçar a natureza, é ir contra as leis de Deus - que, em todos os bosques e florestas do mundo, não criou uma só folha igual a outra."


Preciso falar algo depois disso? Talvez só 'Tragam o livro, quero assinar embaixo!'.
Anonymous Anônimo, at 21/11/05 1:32 AM  
é que não tô falando de robôs e nem alienados. falo de natureza mesmo, o ser humano é único ao mesmo tempo que converge com a autenticidade de outro. é comum ser diferente, por isso não entendo essa fuga do lugar-comum. talvez eu tenha me expressado mal e de uma forma profética prepotente. mas na verdade eu gosto mesmo é de cachorrinhos.

não se acanhe quanto aos comentários grandes. eu gosto. às vezes fico sem forças pra responder, mas é por preguiça apenas.
Blogger livia bluebird, at 21/11/05 3:04 AM  
Eu não diria "mesmos" vícios, fraquezas e virtudes; diversos, porém com pesos mais ou menos equivalentes. Todos iguais, mas uns mais iguais que os outros. Não acho grave buscar autenticidade nem abraçar a suposta mediocridade dos homens comuns. Quando não interferem na vida dos outros, são apenas posturas. Ou como eu e o Teco costumamos comentar, o personagem que a gente veste. Eu mesma não sei qual caminho sigo. Por enquanto, escolhi "brincar" de esportista. Não sei se para divergir da minha geração que acha que malhar é esporte e saúde é tomar herbalife e se matar na esteira; meus contemporâneos que vivem nas baladas enquanto costumo optar por ficar em casa pra ter vigor nas minhas práticas desportivas. Por outro lado, à noite e na academia (musculação é essencial para melhorar o desempenho de todo atleta), sou igualzinha a todo mundo. Nem analiso com muita seriedade, faço o que é melhor pra mim de acordo com o que me é conveniente.
Anonymous Anônimo, at 21/11/05 9:14 AM  
É.. Ou talvez eu tenha entendido errado.
Mas você falou algo que me intrigou: 'é comum ser diferente'. É comum ser diferente do mesmo jeito que é comum ser comum? Então porque algumas pessoas querem tanto ser 'diferente'?

Minha teoria é de que a globalização isola demais um ser humano do outro, fazendo com que alguns necessitem de atenção constante e forçando-os à 'diferença'. Pra mim, a grande maioria só precisa de um pouco de carinho, fraternidade e amor, palavras esquecidas pelo mundo moderno.

¹Ok, posso ter ido longe demais. Mas alguém terá uma resposta? Qual a sua?

É, eu também gosto de cachorrinhos, especialmente os com cara de 'carente', sabe? Adoro o Vagabundo, do [i]'A Dama e o Vagabundo'[/i], da Disney. Mas também gosto de gatinhos, ratinhos, etc.

²Lembrei agora de uma coisa. Domingo passado estava assistindo 'Madame Lee', na GNT e ela vestia uma blusa com essa frase escrita [i]'I love animals, i hate humans'[/i]. A frase cabe bem à você, não? :)

³Não me acanharei, prometo. E peço desculpas pelo uso de frases clichês e/ou texto de livros e pela mediocridade das minhas palavras.
Neste momento, minha cabeça anda cheia com as chatas obrigações humanas e estou tendo pouco tempo pra pensar mais à respeito do que leio por aqui.
Ou talvez minha cabeça esteja tão cheia que está vazia..
Anonymous Anônimo, at 22/11/05 1:23 AM  
sim, uma infinita variação entre 1 e 2
Blogger Lara, at 6/12/05 5:24 PM  

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