lugar-comum.

caleidoscopicamente existindo.

(é proibido proibir.)

domingo, setembro 4

eu não sei fazer templates, mas tudo bem, isso nunca foi um empecilho. e eu não vou falar das mudanças enquanto elas estão aqui gritando e rasgando tudo em mim, cansei por todas as vezes que tentei me explicar mesmo sem entender e por todas as outras vezes que expliquei e me contradisse no minuto seguinte. odeio, mas necessito. pensa por mim, pensa até cansar, até ficar louco e se perder na loucura cor de cinza, aquele céu de estanho, o outono eterno. pensa por mim agora que eu me ocupo com diálogos com pessoas que nem existem, fica louco por mim porque duas vezes louca é difícil. e quando enfim aquela quase esquizofrenia dar sinal de vida, me chama que eu te empresto os meus diálogos, as minhas pessoas. elas sempre querem conversar e quando eu as mando dormir, é tudo o que elas fazem e quando impaciente com a indiferença da parede, elas surgem e me tiram daqui, me levam às longas conversas que eu não sei o caminho. eu sei que é tudo eu, as perguntas, as respostas, as dúvidas, as pessoas, as cores (ainda que sempre cinza), mas dividir responsabilidades sempre foi o meu forte e enquanto houver pessoas há alguma coisa e isso eu sei que é melhor que coisa alguma e lugar algum, algum lugar, alhures, algures, quem me levará? então, as minhas pessoas dedico todo o meu leve murmúrio dos últimos dias em busca de alguma resposta ou de alguém que queira responder mesmo que nada saiba, porque essas ainda são as melhores.
livia bluebird, 4:02 PM | 0 comments

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